"As mãos do tempo
Confundem minha memória:
Meus ancestrais ainda dançam açoitados
e cantarolam para desviar as lágrimas.
Minha lÃngua nova
carrega o peso do passado
e grita novos caminhos.
Minhas tribos se misturaram
no aguaceiro do tempo
e pulsam em meu ventre
mostrando que não tenho a idade do espelho."
(Cata-vento de Sonhos, Mondrongo, 2019)