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Professora de Língua, Literatura e Redação da Rede Pública Estadual de Ensino da Bahia. Graduada em Letras e Especialista em Educação pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Mestra em Estudos de Linguagem pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Psicóloga em Formação. Faz parte da Academia Feirense de Letras. É membro efetivo da Academia de Cultura da Bahia e da Academia internacional de Literatura. É idealizadora, diagramadora e editora da Revista de Literatura Infantojuvenil Reino da Poesia. Faz parte do Movimento Mulherio das Letras; Confraria Poética Feminina e do Coletivo de Autoras de Literatura Infantojuvenil da Bahia-CALIIB. É autora dos livros Girassóis em noites escuras/2018; Depois da Escuridão/2019; As Reinações de Clarinha no Reino da Poesia/2019. Através do Rio/2020; Clarinha e a Sementinha Mágica/2020 e As nuvens das emoções /2021.
Como você escreve, falando do seu processo de criação;
O meu processo criativo é bem intuitivo, não possuo regras nem tampouco rituais. Tanto a poesia quanto a prosa de repente me tomam e quando vejo, lá estou eu escrevendo. Mas escrever guiada pelas emoções exige de mim uma conexão comigo mesma e, sobretudo, uma sensibilidade para transpor para o papel o verso que pede para nascer. Nesse sentido, costumo dizer que, a escrita, para mim, é sempre terapêutica, pois me curo de mim mesma, ao passo que levo cura através da palavra derramada no papel.
Que obras literárias influenciaram sua carreira, sua vida;
As obras que me influenciaram foram “O Pequeno Príncipe” de Saint Exupéry; “Dom Quixote” de Cervantes; “Os Miseráveis” de Victor Hugo; As histórias de Monteiro Lobato; Anne With E; Os contos dos irmãos Grimm; E os contos de Hans Christian Andersen.
Só uma sugestão que você daria aos escritores iniciantes.
Escrevam! Publiquem! Libertem-se do autojulgamento, do medo do julgamento do outro. Não esperem que alguém os autorize a escrever, livrem-se desse peso; atender a expectativa do outro é pesado demais. Além do mais, à medida que você vai escrevendo, perceberá sua própria evolução e até mudança de estilo. Isso é natural e saudável, pois mudar e evoluir são processos inerentes ao humano. E, lembrem-se, texto bom é aquele que afeta pessoas, mas como afetar se ele estiver trancado na gaveta? Libertem seus textos! Não importa a sua idade.
E por falar em idade, lembrei-me das crianças, esse é o mês delas! Eu amo escrever para crianças, por isso, darei Só uma Sugestão para pais e cuidadores: motivem seus filhos a escreverem, elogiem suas produções textuais, sejam elas, textos, frases, palavras, desenhos – estas são as primeiras manifestações gráficas de seus afetos, se bem acolhidas irão fortalecer a autoestima dos pequeninos e, certamente, teremos jovens e adultos com intimidade e coragem para olhar o papel em branco e transporem seus sentimentos em palavras.
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